sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sexualidade

Sexo e Idade

O médico explica que as características dessa sexualidade são variadas conforme a idade. Nas crianças com idades entre zero e 18 meses, começa o processo de aprendizagem da identidade homem/mulher e dos papéis sexuais. "Neste período, a criança passa a lidar com a representação cultural do que é ser homem ou mulher. É nessa fase que o bebê começa a experimentar o próprio corpo e a ter as primeiras experiências sexuais, ganhando intimidade e confiança principalmente com a própria mãe", explica o ginecologista.

A apreciação e o exame dos próprios genitais ocorre entre os 18 meses e os três anos de idade. Depois disto, até os quatro anos, a criança tem sua própria explicação sobre a origem dos bebês, sendo capaz de assimilar atitudes sexuais - negativas ou positivas - do meio onde vive. Entre cinco e seis anos, a criança apresenta idéias fantásticas de como os bebês são gerados. É neste período, que o outro começa a ser incluído nos jogos sexuais. "A partir dos sete anos, apesar do interesse em assuntos sexuais, a criança fica retraída com os contatos mais íntimos. Mesmo assim, mantém brincadeiras sexuais com crianças do mesmo sexo", lembra o médico.

Adolescência

As profundas transformações da puberdade começam aos 10 anos, quando a criança conhece também a prática da masturbação. A partir de então, acentua-se o desejo de relacionamento com o outro. O Dr. Leonardo Goodson explica que, normalmente, os adolescentes com 14 anos têm um amigo íntimo e canalizam o erótico para histórias, confidências e piadas. Com 15 anos, ocorre a abertura para a heterossexualidade e o adolescente começa a ter sua identidade sexual afirmada. "Dos 17 aos 23 anos, essa identidade é consolidada e o jovem passa a ter um objeto amoroso único, com quem mantém intercâmbio amoroso. Neste período, ele passa a dar e a receber", detalha o Dr. Goodson.

É a partir da adolescência que o jovem começa a se preocupar com os riscos trazidos pela Aids. A desinformação costuma reforçar os preconceitos. Segundo o Grupo pela Vida, do Rio de Janeiro, algumas situações vividas entre duas pessoas não trazem ameaça de contaminação pelo vírus HIV. Trocar beijos e carícias; apertar as mãos; ter contato com suor, lágrima e saliva; usar os mesmos pratos, talheres, copos, vasos sanitários ou assentos; não significam riscos. "A preocupação é justificável, mas nos esquecemos que a convivência com um soropositivo pode ser saudável, sem que nos tornemos preconceituosos", alerta o médico.

Riscos Orgânicos e Prevenção

A Aids não é o único risco trazido com o início de uma vida sexual ativa, apesar de ser o mais temido. A gravidez indesejada e a contaminação por outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) também merecem atenção. "A pílula e a camisinha não são as únicas formas de prevenção. Existem outros métodos que podem ser adotados, desde que haja o acompanhamento de um médico ou orientador sexual. Quando se pensa em adolescência, as recomendações mais comuns são a pílula para a gravidez indesejada e a camisinha para as DSTs", explica o dr. Goodson. Para evitar a gravidez, é possível adotar ainda métodos como o coito interrompido, a temperatura basal e a tabelinha. No entanto, são opções menos confiáveis. Os métodos chamados de barreiras são os preservativos masculino e feminino, o diafragma e o Dispositivo Intra-uterino (DIU). Há ainda os anticoncepcionais orais (pílula) e os injetáveis (mensal e trimestral), além da laqueadura tubária e a vasectomia.

Por: Leonardo, Marcelo e Felipe

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Educação

Faltam 235 mil professores nas escolas do Brasil

Estudo afirma que a raiz do problema é o baixo investimento público no setor

Estudo afirma que a raiz do problema é o baixo investimento público no setor

Relatório elaborado pela Câmara de Educação Básica (CEB), do Conselho Nacional de Educação, revelou que o Brasil possui uma defasagem de 235 mil professores para o ensino médio, sendo as disciplinas de Física, Química, Matemática e Biologia as mais afetadas.

O levantamento divulgado na terça-feira (03) aponta que o baixo investimento em educação é a raiz do problema, sendo o Brasil um dos países que menos paga aos seus professores no mundo. No Nordeste, um professor de Ensino Médio ganha, em média, cerca de R$ 820.

Para a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Juçara Vieira, isto faz com que cada vez menos jovens sigam carreira no magistério. “Existem pessoas vocacionadas para a área da educação, mas elas não conseguem se dedicar porque os custos dos cursos não compensam os salários que elas vão receber como profissionais”, avalia.

O relatório da CEB aponta ainda que 44% dos alunos da rede pública estão nos estágios de aprendizagem considerados “crítico” e ”muito crítico”. Para Juçara, a qualidade do aprendizado está diretamente ligada às más condições de trabalho dos professores. “Essa realidade de professores itinerantes que, de manhã, estão numa escola e, de tarde, em outra em nada ajuda a qualidade da educação nas escolas públicas que atendem especialmente as classes populares, aquelas que mais demandam educação patrocinada pelo poder público”.

De acordo com Juçara, a luta dos trabalhadores da educação hoje é pela instituição de um piso salarial nacional. O Projeto de Lei (PL) 619, deste ano, enviado pelo governo federal, já tramita no Congresso com este objetivo. Mas Juçara afirma que os valores propostos ainda não atendem a categoria. (Radioagência NP)

Pois é, aqui mesmo em nosso colégio, Edite Machado, justamente no ensino médio, faltam exatamente os professores dessa disciplina, também incluindo a Língua Inglesa...

Por Janine Oliveira, João Vieira e Janielly Chrisliane

Estudos Comprovam a relação do excesso de peso como vários tipos de câncer


Já não é novidade que a obesidade causa vários problemas de saúde, como o diabetes, a pressão alta e problemas cardiovasculares. Existem muitos estudos também que relacionam a obesidade a vários tipos de câncer – entre eles, os de útero, esôfago, intestino, rim, leucemia, mama, mieloma múltiplo (medula óssea), pâncreas, linfoma não-hodgkin e ovário –, segundo especialistas do Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas.

De acordo com os especialistas, as células de gordura são ativas na produção hormonal e fatores de crescimento, características que contribuem para acelerar a divisão e a reprodução celular. E, quanto mais células se duplicam, maiores as chances de alguma replicação ser inadequada, originando uma célula maligna. A partir daí, hormônios adicionais levam a uma rápida reprodução das células cancerígenas.

Os especialistas destacam que as mulheres são o maior alvo. “Cerca de 60% dos casos de câncer por causa da obesidade atingem mama ou útero, e a ligação entre o peso e o risco de câncer também depende do estágio de vida da mulher”, informam, em nota para a imprensa. O risco de câncer de mama, pela obesidade, aumentaria apenas depois da menopausa, implicado com a variação de estrogênios – mais abundantes no sangue de mulheres obesas.

O câncer de ovário, por sua vez, é a doença ginecológica mais fatal, com uma taxa de sobrevivência em cinco anos de apenas 37% das pacientes. As evidências de diversas pesquisas apontam que, entre as mulheres que não fazem a terapia de reposição hormonal durante a menopausa, a obesidade estaria associada a um risco quase 80% maior de desenvolver a doença.

Alguns tipos de câncer de intestino também estão relacionados ao excesso de peso. Um estudo realizado com no Japão sugere que diagnóstico de adenoma colorretal (tipo de câncer de intestino) foi maior nos indivíduos com maiores índices de massa corpórea. E, à medida que houve a redução do peso, ocorreu também a diminuição da prevalência da doença.

Baseados nessas evidências, os pesquisadores recomendam a adoção de um estilo de vida saudável como forma de prevenção ao câncer. Nesse sentido, é importante uma dieta rica em frutas, hortaliças e grãos integrais, além da prática regular de atividades físicas.

Por: Jonathan Peixoto,Andressa Oliveira e Andressa Karla/Boa Saúde

Saúde

Ministério da Saúde e CNBB lançam campanha para incentivar teste de HIV
Ação começa em seis capitais e deve mobilizar Pastorais da Aids.
Ministério estima em 630 mil o número de portadores do vírus no país.

Em uma parceria inédita, o Ministério da Saúde e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançaram nesta quinta-feira (22) uma campanha que pretende envolver os quadros do ministério e as pastorais da Igreja Católica para difundir a importância da realização dos testes de HIV na população geral e de sífilis entre gestantes.

Em um primeiro momento, a campanha será realizada, em caráter experimental, em seis capitais: Manaus, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, João Pessoa e Rio de Janeiro. O objetivo do ministério é utilizar a credibilidade e influência da igreja na comunidade para ampliar as atividades do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids) da pasta. No dia 29 de outubro, Curitiba será a primeira capital a receber a campanha.

Pelo menos 142 das 272 dioceses da Igreja Católica em todo o país já tratam do assunto a partir das Pastorais da Aids. Essas pastorais contam com 13 mil agentes capacitados para atuar no acompanhamento de portadores do vírus HIV e seus familiares.

O objetivo da campanha é fazer com que o cidadão compreenda a necessidade de conhecer a sua sorologia e busque o teste antes que a doença se desenvolva. As paróquias que quiserem fazer mobilizações para testagem poderão contar com a rede pública de saúde que vai disponibilizar profissionais qualificados para realizar os testes e atuar no aconselhamento pré e pós-exame e encaminhamento à rede de assistência para os casos positivos.

Participaram do lançamento da campanha na sede do Ministério da Saúde, o ministro José Gomes Temporão, representantes da Igreja, o presidente da Pastoral da Aids, dom Eugênio Ríxen, e o secretário-geral dom Dimas Lara Barbosa.

Batizada com o slogan "Declare o seu amor", a campanha terá materiais impressos que serão distribuídos pelos agentes do ministério e da Igreja nas comunidades. O ministério estima em 630 mil o número de infectados com o vírus HIV no país. Desse total, cerca de 225 mil ainda desconhecem a sua condição sorológica.

Por : Jonathan Peixoto e Andressa Oliveira e Andressa Karla /G1 Globo.com

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