terça-feira, 24 de novembro de 2009

Reforma Ortográfica

Tudo o que mudou na Língua na Portuguesa

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 2009 foi elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial. Ele entrará em vigor a partir de Janeiro de 2009. Os brasileiros terão quatro anos para se adequar às novas regras. Durante esse tempo, tanto a grafia hoje vigente como a nova serão aceitas oficialmente. A partir de 1 de Janeiro de 2013, a grafia correta da língua portuguesa será a prevista no Novo Acordo Ortográfico.

Alfabeto da língua portuguesa A língua portuguesa passa a reconhecer o “K“, “W” e o “Y” como letras do nosso alfabeto, aumentando o número para 26 letras. Esta regra servirá para regularizar o uso dessas letras no nosso idioma.

Exemplo: km e watt.

Regra das Tremas As saudosas tremas foram abolidas da língua portuguesa. Você nunca mais precisará usá-las, a não ser para casos específicos, como o uso em nomes próprios.
Exemplo: tranquilo e cinquenta.

Regra da Acentuação

Hiatos terminados em “oo” e “ee” não são mais acentuados.


Exemplo: leem e voo.

Ditongos abertos em paroxítonas não são mais acentuados.

Exemplo: ideia e jiboia.

Ditongos com “u” e “i” tônicos não são mais acentuados.

Exemplo: feiura.

O acento continua em ditongos abertos em monossílabas, oxítonas e terminados em “eu“.

Exemplo: chapéu.

O acento em palavras homógrafas foram eliminados, com exceção no verbo “poder”

no passado) e “pôr”.

Exemplo: pelo, para, pôde.

Não acentua-se mais o “u” em formas verbais rozotônicas precedido de “g” ou “q” antes de “e” ou “i“.

Exemplo: apaziguar e averiguar.

Regra das Grafias Duplas Para palavras onde a fonética é ambígua, como é o caso de Roraima, pode-se usar acentos da melhor forma que lhe convém.
Exemplo: Rorâima e/ou Roráima.

Regra das Consoantes Mudas Todas consoantes que não são pronunciadas, tais como exacto e óptimo, não serão mais usadas. O Brasil já adora esta regra há várias décadas.

Exemplo: óptimo e objectivo.

Regra do Hífen

Não utiliza-se mais hífens em palavras compostas cujos prefixos terminam em vogal seguida de palavras iniciadas com “r” ou “s“. A mesma regra serve para prefixos que terminam em vogal e palavras que começam com vogal.

Exemplo: contrassenha e autorretrato.

Mantem-se o hífen para prefixos terminados em “r” onde a outra palavra também começa com “r“.

Exemplo: super-racional.

Utiliza-se hífen quando a palavra começa com a mesma vogal que o prefixo termina, com exceção do prefixo “co“.

Exemplo: anti-inflamatório.

O hífen mantem-se em palavras que não possuem ligação em comum. A mesma regra aplica-se para prefixos “vice“, “ex“, “pré“, “pró” e “pós“.

Exemplo: beija-flor.

Não utiliza-se mais hífens em palavras compostas por substantivos, adjetivos, verbais, pronomes, etc.

Exemplo: sala de jantar.

Por: Janine Oliveira, Dayana Melo e Cledja Barbosa

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